Com frio recorde, prefeitura intensifica atendimento a moradores de rua após mortes
Frio pode ter matado dois moradores de rua em São Paulo, que registrou a madrugada mais fria de 2018, na segunda-feira (21), com média de 8ºC. Assim como as vítimas, centenas de pessoas vivem em situação de vulnerabilidade e sofrem com o frio das madrugadas paulistanas.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, do PSDB, destaca a ação municipal para evitar que casos como esse voltem a ocorrer. “Sempre que a sensação térmica fica abaixo dos 13ºC tem início uma operação conjunta para podermos abrigar essas pessoas que estão nas ruas. Somente nos últimos dias foram mais de 500 abrigamentos”, destacou o prefeito.
A Prefeitura de São Paulo informou que 326 pessoas foram acolhidas pela Coordenadoria de Pronto Atendimento Social. O serviço foi intensificado na semana passada, no dia 17 de maio, e segue até 30 de setembro. A meteorologista da Somar, Graziella Gonçalves, alerta para a intensificação do frio também em outras áreas do país.
“A expectativa é que esse frio continue nos próximos dias. Inclusive, na região Centro Oeste onde as temperaturas baixaram bastante. O frio deve voltar a ganhar intensidade, principalmente na quinta-feira, na região Sul”, disse a meteorologista.
Graziella Gonçalves destaca que a massa de ar frio deve perder força ao longo da semana em São Paulo. Ainda de acordo com a Prefeitura, dois abrigos emergenciais serão abertos. Um na região central, com 100 vagas, e outro na região da Lapa com 80 vagas, que serão acrescentadas às mais de 14 mil já existentes nos Centros de Acolhimento.
*Com informações do repórter Matheus Meirelles
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