Com queda de temperatura, SP inicia plano de acolhimento a moradores de rua
Decreto municipal proíbe a apreensão de barracas e colchões das 18 horas às 7 horas, assim como em dias chuvosos e de baixas temperaturas; iniciativa segue em vigor até 30 de setembro
Prefeitura de São Paulo realiza 150 acolhimentos de moradores de rua por dia. A ação faz parte do plano de contingência de baixas temperaturas e fica em vigor até o dia 30 de setembro. Em razão das grandes ondas de frio, combinadas com a pandemia de Covid-19, o programa de proteção foi antecipado. O secretário adjunto municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Douglas Carneiro, explica que o objetivo é intensificar a oferta de serviços da população em situação de rua. “Esse conjunto de oferta propõe aumentar a possibilidade de acolhimento das pessoas. Para além disso, são feitas nas as ações de abordagem, em caso de recusa, à oferta de cobertores pra as pessoas que continuam nas ruas em uma tentativa de mitigar os efeitos do frio, isso tudo com acompanhamento das equipes de saúde.”
Apenas neste ano, a prefeitura abriu 260 novas vagas de acolhimento nos clubes municipais. Essas serão somadas as mais de 1.500 abertas durante o período de pandemia. Como o acolhimento é voluntário, em caso de recusa, são ofertados cobertores aos moradores de rua na tentativa de mitigar os efeitos do frio. Caso eles aceitem ir para os abrigos municipais, a SPTrans ajuda com o transporte das pessoas para os centros de acolhida. O decreto da prefeitura também proíbe a apreensão de barracas e colchões das 18 horas às 7 horas, assim como em dias frios e chuvosos. A população pode ajudar as pessoas em situação de rua solicitando uma abordagem social por meio da central 156. A ligação é gratuita e funciona 24 horas por dia.
*Com informações do repórter Vinicius Moura
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