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Comérco amarga prejuízos por causa da greve dos caminhoneiros

Apesar da informação dada mais cedo por Rodrigo Maia, Fazenda ainda não confirma corte do tributo

A paralisação dos caminhoneiros reduz em 40% movimento do comércio em São Paulo, na comparação com abril, e o feriado agrava a situação. Levantamento da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas Paulista (CDL) aponta que 85% dos comerciantes foram atingidos pela greve.

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Para o presidente da entidade, Maurício Satainoff, os principais motivos foram a falta de mercadorias e de consumidores sem combustível.

Segundo Satainoff, a queda nos últimos dez dias deverá influir no crescimento anual do setor varejista. “O estrago principal é que estimávamos que o varejo fosse crescer esse ano em torno de 6%. Agora não sabemos se chegará a 5%, declarou.

Os setores de combustíveis e alimentos perecíveis foram os mais atingidos pela paralisação, além das lojas vazias devido à baixa procura. O presidente do Sincopetro, José Alberto Paiva Gouvea, aguarda normalização dos postos em São Paulo, após o final de semana. “Se tudo continuar do jeito que está, em dois ou três dias teremos uma situação um pouco melhor. Mas para restabelecer efetivamente será em torno de cinco ou seis dias”, disse Gouveia.

Mesmo com a paralisação dos caminhoneiros, a Petrobras elevou o preço da gasolina no período, o que pode gerar impacto de até R$ 0,13 na bomba.

O Sincopetro descarta o abuso nos preços pela categoria e considera que uma pequena parcela dos postos usa preços abusivos e deve ser punida.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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