COP-28: Lula deve participar de 26 compromissos oficiais em um intervalo de 32 horas

Durante ‘maratona’ de eventos, “maratona” de eventos na conferência da ONU, presidente brasileiro tem agenda focada em reuniões bilaterais com chefes de Estado

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2023 08h18
Thomas Mukoya/Reuters O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, caminha com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado de outros líderes e delegados mundiais O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, caminha com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado de outros líderes e delegados mundiais, antes da Cúpula Mundial de Ação Climática durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, Emirados Árabes Unidos, 1º de dezembro de 2023

Entre esta sexta-feira, 1°, e sábado, 2, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve cumprir uma “maratona” de eventos durante sua passagem pela COP-28, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) em que os países tratam do combate à emergência climática causada pelo aquecimento global. Ao todo, são 26 compromissos oficiais em um intervalo de 32 horas. Nesta sexta estão programados 16 eventos, sendo a maioria reuniões bilaterais com chefes de Estado. Entre as autoridades europeias, Lula se encontra com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, com o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, e com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Com cada um deles, Lula deve tratar da efetivação do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia que, segundo o Itamaraty, segue sem conclusão.

O presidente brasileiro também vai se reunir com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e com o presidente de Israel, Isaac Herzog, com quem deve tratar sobre soluções para o conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza. A última reunião bilateral do dia é com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, com quem debaterá o conflito com a Venezuela, que reivindica a região de Essequibo, que corresponde a mais da metade do território guianense. Por conta desta disputa territorial encampada pelo regime venezuelano, o Brasil já reforçou a presença de militares na fronteira com os dois países vizinhos.

*Com informações do repórter André Anelli

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