CPMI do 8 de Janeiro retoma trabalhos com depoimento do ex-diretor da Abin nesta terça-feira

Relatórios da agência sobre os ataques foram o que motivaram a convocação de Saulo Moura da Cunha

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2023 06h40 - Atualizado em 01/08/2023 11h22
Leonardo Prado/Câmara dos Deputados Saulo Moura da Cunha Saulo da Cunha era diretor da Abin no dia dos atos do 8 de Janeiro

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro retoma os trabalhos nesta terça-feira, 1º, com o depoimento do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha. A reunião está marcada para às 9 horas. No dia dos atos, que terminaram com a depredação dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes, Cunha era diretor da agência. No entanto, no início de março ele deixou o cargo. Os parlamentares do colegiado apresentaram cinco requerimentos para a convocação de Saulo da Cunha. Um deles é do deputado Delegado Ramagem (PL-RJ). Ele lembrou que a Abin emitiu alertas sobre o risco de ações contra autoridades e o patrimônio público. Os alertas, como acrescenta o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), foram emitidos “inclusive na véspera das invasões e depredação de patrimônio público no domingo”. Já o deputado Marco Feliciano (PL-SP) comentou que, após a invasão, o governo se recusou a dar acesso às imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto. Apesar disso, vídeos foram divulgados em que servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, foram flagrados andando próximo aos manifestantes. Esse foi o caso do ex-chefe do GSI, Marco Edson Gonçalves Dias, mais conhecido como G. Dias. Para o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Magno Malta (PL-ES), a presença de Cunha no colegiado vai colaborar com a transparência nas apurações.

*Com informações da repórter Iasmin Costa.

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