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Crise financeira preocupa escolas de samba cariocas a menos de um mês do desfile

RJ - CARNAVAL/RJ - GERAL - Componentes da escola de samba Gremio Recreativo Portela, durante Desfile das Escolas de Samba do Carnaval RJ 2019 realizado no Sambódromo da Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro, RJ. 05/03/2019 - Foto: MARCELO CORTES /FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Falta menos de um mês para o início do Carnaval, e as principais escolas de samba do Rio de Janeiro continuam com problemas financeiros para fechar o desfile na Marquês de Sapucaí.

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Ao longo de anos, elas se acostumaram com patrocínios, apoios e até mesmo subvenção da prefeitura. Desde o início da gestão de Marcelo Crivela (Republicanos-RJ), houve uma redução no repasse de verbas para as escolas.

No primeiro ano, passou de R$ 2 mi para R$ 1,5 mi. Depois, o número caiu para R$ 1 mi, R$ 500 mil e, neste ano, nenhum valor será repassado para escolas do Grupo Especial.

O governador Wilson Witzel, que tenta ficar bem com o mundo do samba, está viabilizando um apoio financeiro com a Light, uma das distribuidoras de energia do Rio, de mais de R$ 20 mi, também no formato de subvenção.

A crise é tão grande que algumas regras para o desfile foram alteradas para 2020. O tempo de desfile foi reduzido em cinco minutos. Além disso, a ala das baianas, a mais tradicional do carnaval, poderá se apresentar com menos componentes. Para completar, o número mínimo de alegorias também diminuiu.

O público garante que nada disso vai atrapalhar a folia na Sapucaí, onde se apresentam as principais escolas de samba do Rio e do Brasil.

O carnaval fora da Avenida também deve movimentar muita gente neste ano. A perspectiva é de mais pessoas, mais blocos e mais recursos. A prefeitura estima que o Carnaval movimente mais de 2 milhões de turistas, o que deve render cerca de R$ 4 bi. 543 blocos devem desfilar pelas ruas da cidade.

* Com informações do repórter Rodrigo Viga.

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