‘Decisão de mandar crianças para escolas segue sendo dos pais’, diz Rossieli Soares

Governo de São Paulo pretende avaliar a situação nos colégios para determinar a possibilidade de tornar obrigatória a volta às aulas presenciais a partir de setembro

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2021 09h16 - Atualizado em 03/08/2021 09h58
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LEANDRO FERREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Carteira escolar aparece vazia e alunos retomam aulas presenciais com distanciamento Escolas podem receber 100% dos matriculados, desde que mantenha o distanciamento social de um metro

Mais de três milhões de estudantes da rede estadual de São Paulo retornaram às aulas nesta segunda-feira, 2. Um deles foi o Victor Hugo Rodrigues, de 11 anos, aluno do 5º ano da escola Dom Agnelo Cardeal Rossi, localizada na Zona Sul da capital paulista. “Vim animado sim, para aprender as coisas e ser alguém na vida”, diz o menino que terá mais aulas presenciais, assim como os demais estudantes do Estado. O motivo é que a capacidade de alunos em cada sala aumentou. Agora, escolas podem receber 100% dos matriculados, desde que mantenha o distanciamento social de um metro. A escola Dom Agnelo Cardeal Rossi, por exemplo, está atendendo 50% da capacidade e, com isso, os estudantes foram divididos para um rodízio do ensino presencial.

A determinação de ocupação do governo do Estado vale também para a rede municipal e particular. A exceção é para as creches publicas e privadas que devem funcionar atendendo até 60% da capacidade. O secretario de educação estadual, Rossieli Soares, garante segurança e cumprimento de protocolos, porém a decisão de mandar ou não o aluno pra escola segue sendo dos pais. “O mês de agosto será opcional para as famílias. O mês de setembro, na segunda quinzena, vamos reavaliando a partir dos dados de retorno dos primeiros 15 dias sobre a possibilidade, ou não, de tornar obrigatória a volta às aulas”, pontua. As aulas seguem obrigatórias, mas podem ser acessadas remotamente. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, em 68 cidades do Estado as aulas presenciais ainda não foram retomadas porque decretos municipais impedem, afetando mais de 90 mil alunos, o que representa cerca de 3% das matriculas da rede estadual.

*Com informações da repórter Carolina Abelin 

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