Defesa de homem preso por incendiar estátua de Borba Gato pede liberdade ao STJ

Para os advogados de Galo, a decisão da Justiça de SP foi arbitrária e ilegal porque ele estaria ajudando na investigação

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2021 06h36 - Atualizado em 03/08/2021 11h07
Foto: GABRIEL SCHLICKMANN/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO - 24/07/2021 Estátua de Borba Gato é incendiada por grupo em São Paulo No pedido de habeas corpus enviado ao STJ, os advogados destacam que o ativista não possui antecedentes criminais e não praticou ações violentas

A defesa de Paulo Lima, mais conhecido como Paulo Galo, entrou nesta segunda-feira, 2, com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça. Galo está preso desde quarta-feira, quando se apresentou espontaneamente à delegacia e admitiu participação no protesto que incendiou a estátua de Borba Gato. A manifestação foi no sábado retrasado, 24, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. Para os advogados de Paulo Lima, a decisão da Justiça de São Paulo, que negou a libertação, foi arbitrária e ilegal porque ele estaria ajudando na investigação. Segundo o desembargador Walter da Silva, não há elementos para revogar a prisão temporária. A defesa de Galo considera que a prisão foi política, “fundada da criminalização de movimentos sociais”. No pedido de habeas corpus enviado ao STJ, os advogados destacam que o ativista não possui antecedentes criminais, não praticou ações violentas e não está atrapalhando o andamento do inquérito na Polícia Civil.

*Com informações da repórter Elisângela Almeida 

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