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Depois da recusa da Itália, porto francês propõe solução para acolher migrantes do navio Aquarius

Mais de 2,3 mil profissionais de várias especialidades esperavam no porto, onde os imigrantes receberam atendimento imediato depois de desembarcar

A França discute com outros países europeus uma solução para o navio Aquarius, que transporta 141 migrantes resgatados no mar Mediterrâneo.

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Itália e Malta já disseram que não vão acolher a embarcação, mas um porto francês se ofereceu para receber os refugiados.

O navio fretado pelas ONGs SOS Mediterrâneo e Médicos Sem Fronteiras resgatou os migrantes na sexta-feira no caminho entre a Líbia e a costa europeia. Metade da embarcação é menor de idade e mais de um terço são mulheres, vindos principalmente da Somália.

Jean-Claude Gayssot, ex-ministro dos Transportes e diretor do porto na cidade do sul da França disse que a situação é complexa, mas trata-se de vidas humanas e que tudo se torna secundário quando estamos falando de salvar crianças e famílias.

No entanto, Paris não sinalizou até agora se pretende receber os migrantes e preferiu anunciar discussões com os vizinhos europeus e criticar a inflexibilidade do governo italiano.

Roma insiste que não vai abrir seus portos. Em uma mensagem divulgada no Twitter, o ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, lembrou que o Aquarius é um navio alemão, fretado por uma ONG francesa, com tripulação estrangeira, atualmente em águas maltesas e que nada justificaria sua entrada na Itália.

Em junho, o mesmo Aquarius com 630 migrantes a bordo teve sua entrada recusada pelas autoridades italianas. O episódio provocou fortes tensões entre Roma e os vizinhos da União Europeia e finalmente as autoridades espanholas decidiram acolher a embarcação.

*Informações do repórter Victor Moraes

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