Deputado apresenta nesta segunda-feira a regulamentação do Fundeb

O texto envolveu sugestões coletadas em cinco debates públicos da Câmara dos Deputados

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2020 07h31
ROBSON MAFRA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Os prefeitos terão ainda em 2021 o desafio de dar a atenção às crianças do ensino infantil que serão as que mais vão sofrer

As demandas dos novos prefeitos ou aqueles que continuarão seus mandatos, passarão também pelas verbas da educação, especialmente aquelas que virão do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O deputado federal Felipe Rigoni vai apresentar nesta segunda-feira, 16, a primeira versão do relatório do projeto de lei que regulamenta o Fundeb. O texto, construído a partir de estudos do Gabinete Compartilhado de parlamentares do Movimento Acredito, envolveu sugestões coletadas em cinco debates públicos da Câmara dos Deputados. Para a presidente-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz apesar de avanços, os gestores terão que lidar com a  queda de arrecadação que deve chegar a R$ 32 bilhões. “Nunca antes a gestão educacional foi tão desafia e nunca antes foi tão importante. A gente tem uma situação que é uma queda muito grande no orçamento da educação. Para os municípios são R$ 32 bilhões que são sumir das secretarias municipais de educação. Mesmo com a aprovação do Fundeb, que foi uma vitória muito importante, a questão é que a gente vai ter uma queda geral nos orçamentos”, afirma.

Priscila Cruz diz que é preciso haver um casamento entre políticas de longo prazo e de curto prazo, para isto existe a  necessidade de técnicos especializados cuidando da educação. “A importância da formação de uma equipe gestora, que consiga fazer uma boa locação dos recursos, boa formulação, implementação e aprimoramento contínuo. Sem essa equipe técnica, essa equipe responsável pela educação nas prefeituras, é muito difícil ter qualquer avanço.” Os prefeitos terão ainda em 2021 o desafio de dar a atenção às crianças do ensino infantil que serão as que mais vão sofrer e o setor público terá que ter um foco especial neste segmento.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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