Deputado tucano aposta em tempo de TV e perfil conciliador para eleição de Rodrigo Garcia

Vinícius Camarinha (PSDB-SP) aposta que partido pode anunciar o vice durante a convenção partidária deste sábado, 30

  • Por Jovem Pan
  • 28/07/2022 08h48
Divulgação/Governo de São Paulo Rodrigo Garcia, governador de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB), atual governador de São Paulo e pré-candidato a mais quatro anos como chefe do Palácio dos Bandeirantes

O atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, foi oficializado pelo PSDB para disputar o cargo nas eleições de 2022 e agora o partido está em discussão para definir o vice da chapa. Para falar sobre os bastidores da decisão e as estratégias por trás da corrida eleitoral no Estado, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o deputado estadual Vinícius Camarinha (PSDB-SP). O parlamentar afirmou acreditar que durante a campanha o candidato tucano deve crescer nas pesquisas: “O Datafolha apontava o Rodrigo há três meses, um pouco mais de quatro meses, com 4 ou 5 pontos. Hoje nós temos um candidato com 13 pontos, empatado com o Tarcísio no segundo lugar”.

“Se você observar, a curva dos nossos adversários é horizontal. O único candidato que cresce e vem em uma crescente é o candidato Rodrigo. Por isso, há a expectativa de, na medida em que ele vai sendo conhecido as pessoas o admiram, as pessoas gostam do seu perfil. Quase 70% ainda não conhece o governador… No nosso entendimento, com o tempo de TV que teremos, que é praticamente o dobro do Haddad e Tarcísio, a política em si vai levar ao conhecimento das pessoas o nosso candidato. Aí sim não teremos dúvida de que vamos ao segundo turno e venceremos as eleições”, especulou.

Camarinha também apostou que o vice poderá ser anunciado durante a convenção partidária realizada neste sábado, 30, no Ginásio do Ibirapuera, que vai oficializar o nome de Garcia na disputa pela reeleição: “Nós temos um arco de alianças com quase 10 partidos ou mais. E tudo isso tem sido conversado com amplo entendimento e consulta com a base para a escolha de um nome adequado para compor o nosso vice. Eu quero crer que tenhamos até o dia 30 um nome que será levado à convenção”.

A respeito do cenário de polarização das eleições, o deputado argumenta que o perfil conciliador de Rodrigo Garcia deve agradar o eleitor paulista: “Eu tenho a impressão que o nosso candidato tem uma característica que agrada o maior número de eleitores, que são os eleitores que preferem um candidato independente, que não tenha fanatismo político. Um candidato que, se reeleito, fará o diálogo público, tanto com a esquerda, como com a direita. O Rodrigo sendo reeleito não terá dificuldade nenhuma de dialogar com Bolsonaro ou com o presidente Lula. Isso é uma vantagem e as pessoas percebem isso”.

“Do contrário eu vejo muito problema, imaginem só o Lula eleito junto com o candidato Tarcísio, ou o Haddad com Bolsonaro. Viraria uma confusão ruim para o Estado de São Paulo, onde as pessoas não conversam e não dialogam para encontrar soluções para as principais dificuldades da população. Então, o grande potencial do nosso governador é a preferência do eleitor para um candidato que seja independente e tenha uma vida própria”, declarou.

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