Desestatização da Sabesp deve ocorrer ainda no primeiro semestre do ano, diz chefe da Casa Civil

Arthur Lima afirmou que expectativa do governo de São Paulo com a venda da maioria da participação acionária é concluir a universalização do tratamento e coleta de esgoto do Estado até 2029

  • Por Daniel Lian
  • 02/01/2024 10h24 - Atualizado em 02/01/2024 22h11
Jovem Pan News/Reprodução Arthur Lima Com privatização, governo quer  melhorar a qualidade da água que é servida e do esgoto que é coletado dos cidadãos paulistanos

As eleições municipais não devem dificultar a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), de acordo com o Secretário-Chefe da Casa Civil, Arthur Lima. Ele assegura que a desestatização da Sabesp ocorrerá ainda no primeiro semestre de 2024. “Primeiro semestre com certeza está finalizado. É a perspectiva da cidade de São Paulo e das principais cidades que compõem o espectro que mantém o sistema de água e esgoto da Sabesp funcionando, que são no máximo dez cidades. O governador Tarcísio fez conversas com mais de 300 cidades para mostrar que a melhoria de qualidade virá de uma forma muito rápida e acreditamos que isso fez o convencimento, até porque foi aprovado o projeto na Assembleia, e que a gente possa prosseguir com nossos estudos e finalizar a venda da maioria da participação acionária. O Estado vai ter voz ativa no conselho de administração, mas o investimento privado é muito bem vindo para universalizar o fornecimento de água e tratamento de esgoto”, revelou.

Arthur Lima afirma que o governo deve acelerar os investimentos e que a expectativa é de concluir a universalização do tratamento e coleta de esgoto até 2029. “Nós temos muita força e entendimento de que será o melhor para os municípios aderirem a esta nova forma que nós estamos propondo para a Sabesp. Nós estamos falando de ter, até 2029, a universalização da coleta de esgoto. É fato, hoje, na cidade de Guarulhos, uma das cidades mais importantes do Estado, somente 20% do esgoto é tratado. As pessoas vivem em condições sub-humanas. Foi uma determinação do governador Tarcísio: temos que resolver o problema de água e esgoto de São Paulo. Conseguimos aprovar na Alesp. A nossa perspectiva agora é de que haja, finalizando até o 1º semestre, a efetiva venda da maior parte da participação acionária e, com isso, os investimentos venham já a partir desse ano para melhorar a qualidade da água que é servida e do esgoto que é coletado dos cidadãos paulistanos”, afirmou.

 

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