A fala do presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de ter câncer de pele reforçou a importância da campanha Dezembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia que, ao longo do mês, está alertando sobre os riscos da doença.
Esse tipo de tumor é, atualmente, o mais comum no país. Todos os anos, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), são descobertos cerca de 180 mil novos casos.
Na semana passada, em Brasília, o presidente passou por exames no Hospital da Força Aérea Brasileira (FAB) em Brasília e disse que havia a suspeita de câncer de pele. Bolsonaro citou que pescou muito durante a vida e que tem a pele clara.
A dermatologista Luiza Lopes ressalta que esse é pode ser um fator de risco, porque pessoas com fototipo baixo estão mais suscetíveis à doença. “Pessoas louras com sardas e olhos claros. Essas são as que tem mais propensão a desenvolver o câncer de pele”, explica.
Segundo a dermatologista, é importante sempre investigar quais são as causas de manchas ou pintas que surjam na pele. “As pintas que têm uma coloração mais enegrecida e crescem com velocidade rápida tem mais chances de ser câncer de pele. Então, busque seu dermatologista”, aconselha.
Elas reforça que algumas medidas, como evitar a exposição ao sol entre 10 horas e 16 horas e usar filtro solar todos os dias, ajudam na prevenção ao câncer de pele.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, o tumor tem mais de 90% de chances de cura. No caso do presidente Jair Bolsonaro, não houve, até o momento, a confirmação do diagnóstico.
*Com informações do repórter Vitor Brown