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Dias Toffoli reage aos ataque ao Supremo Tribunal Federal

Os presidentes da República, Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, fazem declaração à imprensa no Planalto.

Manifestações favoráveis ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e contra as instituições como o Supremo e o Congresso Nacional, provocaram um novo mal-estar em Brasília. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli, publicou nota lamentando os incidentes do último sábado (13), quando manifestantes jogaram fogos de artifício em direção ao Tribunal.

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Segundo Toffoli, um ataque ao Supremo simboliza também um ataque a todas as instituições democraticamente constituídas. O ministro Dias Toffoli acusa o grupo de ser financiado ilegalmente por uma minoria da população e por integrantes do próprio Estado. Apesar do Supremo, segundo ele, tentar estabelecer um dialogo com todos.

Ainda de acordo com Dias Toffoli, o Supremo jamais se sujeitará, como nunca fez em sua história, a nenhum tipo de ameaça, indireta ou direta, e continuará cumprindo sua missão. O STF repudia tais condutas e vai usar de todos os remédios constitucionais ou legais para se defender, defender seus ministros e a democracia brasileira.

O ministro do STF decidiu acionar também a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal, a secretaria de segurança pública do Distrito Federal e o relator do inquérito das fake news, Alexandre de Moraes, para que os responsáveis pela ação contra o Tribunal sejam identificados e punidos.

O próprio Alexandre de Moraes também se pronunciou nas redes sociais sobre o ocorrido. Segundo ele, o Supremo não irá se curvará diante de agressões covardes, financiadas por grupos antidemocráticos que desrespeitam a constituição no país. De acordo com ele, a lei será rigorosamente aplicada e a justiça vai prevalecer.

Em nome do governo, o ministro da Justiça André Mendonça defendeu a necessidade de uma autocrítica, afirmando que não há espaço para vaidades. Para ele, é necessário união, no momento, e lembrar que”todo poder emana do povo”. Por isso, as instituições precisam respeitá-lo, uma vez que voz popular é soberana. O ministro, no entanto, ressaltou que a democracia pressupõe também respeito às instituições democráticas.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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