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Dilma Rousseff critica sanções econômicas à Rússia em evento em Berlim

PR - LULA/PRISÃO/VISITA/DILMA - POLÍTICA - A ex-presidente da República, Dilma Rousseff, deixa a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba após visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta- feira (11). Ela esteve acompanhada da escritora espanhola e presidenta da Fundação José Saramago, Pilar del Río. Lula está preso desde abril do ano passado na sede da Polícia Federal de Curitiba pelo caso do tríplex no Guarujá (SP), no qual foi condenado a 12 anos e um mês de reclusão. 11/07/2019 - Foto: ERNANI OGATA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) participou do Brazil Summit Europe, um seminário que é realizado em Berlim, e, na ocasião, declarou ser contra as sanções econômicas que estão sendo impostas à Rússia por causa da invasão da Ucrânia pelos países ocidentais e capitaneada pelos Estados Unidos. Dilma citou dois exemplos de embargos econômicos que não tiveram sucesso para mudar o regime dos países, o embargo americano a Cuba, há 60 anos, e também a Venezuela, que é sancionada pelos Estados Unidos desde 2017 e que, inclusive, recentemente, em função do embargo dos Estados Unidos ao petróleo russo, fez com que o governo norte-americano sentasse para conversar sobre a possibilidade de negociar a compra de petróleo com a Venezuela. Ela disse que tais embargos produziram apenas mortes, fome e miséria. Ainda sobre essas sanções econômicas impostas pelo ocidente à Rússia, Dilma afirmou que elas servirão para remodelar a economia mundial, promovendo uma maior regionalização das cadeias produtivas, numa espécie de desglobalização, como vem prevendo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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*Com informações da repórter Carolina Abelin 

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