Dívida pública federal passa de R$ 4,5 trilhões com alta de 2,59% em setembro

As incertezas elevaram o indicador do risco do Brasil acima do Colômbia, México, Peru e Chile

  • Por Jovem Pan
  • 28/10/2020 08h19 - Atualizado em 28/10/2020 08h21
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Marcos Santos/USP Imagens Marcos Santos/USP Imagens A preocupação dos investidores com temas como novas ondas da Covid-19 formaram um cenário mais negativo

A dívida pública federal chegou a 4,5 trilhões com alta de 2,59% em setembro. O coordenador de operações do Tesouro Nacional, Luis Felipe Vital, ressalta preocupação dos investidores com novas ondas da Covid-19, com a eleição americana e as correções de preços após altas nas ações de tecnologia. “Formaram esse cenário mais negativo no cenário externo e colocaram em dúvida, por exemplo, questão de ritmo de recuperação da economia global. Então, nesse cenário, é natural que a percepção de risco de mercados emergentes piore.”

No campo domestico sobraram dúvidas sobre a política fiscal brasileira, sobre furar o teto de gastos para problemas assistenciais sem lastro para o pior setembro desde 2014. “Principalmente ritos relacionados a questões fiscais e isso acabou gerando uma alta na curva de juros uma alta concentrada principalmente nos vencimentos mais longos de forma que a gente teve 60 a 70 vezes de alta nos vencimentos mais longos e a curva de juros ganhando inclinação”, explica. As incertezas elevaram indicador do risco do Brasil acima do Colômbia, México, Peru e Chile em um movimento dos investidores de cobrarem taxas maiores para emprestar ao país em prazos mais longos e obrigando a resposta do Tesouro para emissão de títulos com prazos mais curtos.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

 

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