Doria culpa governo federal por atrasos e garante que não faltará vacina em SP

Segundo o governador, estados que seguiram o Plano Nacional de Imunização não devem sofrer a escassez de doses

  • Por Jovem Pan
  • 19/02/2021 06h47 - Atualizado em 19/02/2021 06h51
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RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Homem de terno e gravata usando máscara preta diante de fundo com os dizeres 'vacina salva' João Doria ressaltou ainda que a cada 10 brasileiros imunizados, 9 receberam a vacina do Instituto Butantan

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, garante que não faltará vacinas contra a Covid-19. O político culpa o Ministério da Saúde pelos atrasos e pelo não envio de agulhas e seringas. Segundo o governador, na próxima terça-feira, 23, 18 milhões de doses da CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan, começam a ser entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI), 3 milhões de vacinas para o Ministério da Saúde repassar aos estados. “Não faltarão, como não faltam até agora para todos que seguiram o Plano Nacional de Imunização. Quem não se precipitou e não vacinou fora do que estava projetado, vacina não faltou e nem faltará para a semana que vem. Nós seguiremos com o programa de imunização.”

João Doria ressaltou ainda que a cada 10 brasileiros imunizados, 9 receberam a vacina do Instituto Butantan e no estado foram aplicadas mais de 1,7 milhão de doses.  “Não fosse o esforço do governo do Estado de São Paulo e a competência do Instituto Butantan, nós não teríamos vacinas no brasil. Esse esforço foi feito para ajudar o Brasil e também os brasileiros de São Paulo”, disse. O governador paulista lembrou do descredenciamento dos leitos pelo Ministério da Saúde nos estados. “O que fere o princípio federativo, responsabilidade de homologação de leitos é do Ministério da Saúde, assim como do fornecimento de vacinas, assim como do fornecimento de seringas e agulhas. Nenhum estado recebeu nenhuma seringa, nenhuma uma agulha”, reforçou durante evento nesta quinta-feira. No Guarujá, Doria entregou obras de contenção e prevenção de enchentes no Morro do Macaco. No ano passado, 45 pessoas morreram e centenas ficaram desabrigadas após deslizamentos na região.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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