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Doria diz que mortes pelo frio não são culpa exclusiva da Prefeitura e pede solidariedade

Morador de rua - AGBR

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O prefeito de São Paulo, João Doria, afirmou nesta quarta-feira (19) não ser uma “atitude correta” culpar a Prefeitura pela morte do morador de rua que foi encontrado nesta terça-feira (18), na esquina da rua Teodoro Sampaio com a avenida Dr. Arnaldo, em Pinheiros.

A morte foi registrada na tarde mais fria dos últimos quatro anos.

Para João Doria, é necessário que a população colabore e que haja responsabilidade ao falar em mortes pelo frio: “é um tema que afeta a população como um todo. A Prefeitura de São Paulo é um dos agentes. Todo mundo deve ajudar e oferecer sua cooperação e solidariedade. Depositar isso como ônus exclusivo da Prefeitura não é uma atitude correta”.

Não havia sinais de violência no corpo do morador de rua e ainda é aguardada a confirmação da causa da morte.

Ao programa Ligado na Cidade desta quarta-feira, o Padre Julio Lancellotti, que atua no apoio a população de rua, disse que em rondas nesta semana já encontrou muitas pessoas com sinais de hipotermia.

Para ele, as ações têm que ser emergenciais e sem burocracia: “teria que ter as equipes de abordagem. Não pode ter limite de horário. Precisamos ter equipes de abordagem mais tempo, durante a noite e madrugada, centros assistenciais em que as pessoas possam ser acolhidas rapidamente”.

Nesta quarta-feira, a Prefeitura inaugurou o primeiro espaço de acolhimento do Programa Emergencial de Inverno (PEI), que receberá até 460 moradores de rua durante dias de temperaturas rigorosamente baixas.

O espaço está localizado no Canindé, Zona Norte da capital, e funcionará apenas para pernoite, com jantar e café da manhã.

A Prefeitura espera ampliar o local para mil vagas até a próxima semana.

A partir desta quinta-feira as temperaturas voltam a elevar na capital paulista.

*Informações do repórter Fernando Martins

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