Doria diz que reforço da vacinação contra a Covid-19 deve começar em janeiro

Segundo o governador de São Paulo, a imunização complementar vai seguir a ordem prioritária, aplicando a próxima dose em pessoas que receberam a vacina primeiro

  • Por Jovem Pan
  • 10/07/2021 06h46 - Atualizado em 10/07/2021 10h20
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Governo do Estado de São Paulo Governador do Estado de São Paulo João Doria participa de coletiva de imprensa sobre anúncio de investimentos do Mercado Livre Doria participou do início dos testes clínicos da ButanVac, imunizante totalmente brasileiro desenvolvido pelo Instituto Butantan

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou que todos os brasileiros devem receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a partir de janeiro do ano que vem.  O anúncio foi feito em agenda em Ribeirão Preto, no interior do estado, nesta sexta-feira, 9. Doria participou do início dos testes clínicos da ButanVac, imunizante totalmente brasileiro desenvolvido pelo Instituto Butantan. A expectativa, segundo o tucano, é que a vacina já possa ser aplicada na população a partir de 2022. “A partir de janeiro do ano que vem, todos os brasileiros precisarão se vacinar novamente. Pela ordem, evidentemente, daqueles que foram vacinados em janeiro, começaram em janeiro, fevereiro, e sequencialmente”, afirmou. Os primeiros testes em humanos com a ButanVac contam com a participação de 418 voluntários e servem para medir as reações e quantidade de vacina necessária para aplicação.  A expectativa é que o estudo completo dure 17 semanas e, então, seja enviado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação do uso emergencial.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que não negocia o imunizante com o governo federal. “Nós aprendemos a duras penas com a CoronaVac como que é e como tem sido o comportamento do Ministério da Saúde neste governo. Nós oferecemos a vacina para o governo em julho, em agosto, em setembro, em outubro e nada. Um contrato que só foi firmado em janeiro desse ano. Com a ButanVac, o governo deixou de ser um interlocutor natural. Nós estamos produzindo essa vacina sem um centavo do governo federal, não tem nenhuma conversa em andamento. Quando a vacina estiver pronta, se houver interesse do governo federal, poderemos, sim, obviamente, trabalhar e discutir”, disse. Dimas Covas afirmou que 10 milhões de doses da ButanVac já foram produzidas pelo para distribuição após a conclusão dos testes e autorização da Anvisa para aplicação.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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