Edson Fachin nega pedido de habeas corpus para caminhoneiro Zé Trovão

Ministro alegou que não cabe o pedido da liminar contra uma decisão individual de outro membro do STF

  • Por Jovem Pan
  • 11/09/2021 09h16 - Atualizado em 11/09/2021 10h55
EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 08/03/2021 O ministro do STF Edson Fachin olhando para o lado PR - FACHIN-ANULA-CONDENAÇÕES-LULA-RELACIONADAS-LAVA-JATO - POLÍTICA - Ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, considerou que 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e do Instituto Lula, anulando nesta segunda-feira ( 8) todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. 08/11/2019 - Foto: EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de habeas corpus para Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, líder de caminhoneiros. Foragido no México, ele teve prisão determinada pelo por Alexandre de Moraes por incitação a atos antidemocráticos. Segundo Fachin, não cabe o pedido da liminar contra uma decisão individual de outro ministro da Corte. O recurso havia sido apresentado pelos deputados Major Vitor Hugo e Carla Zambelli nesta sexta-feira, 10. Como a Jovem Pan mostrou anteriormente, em entrevista ao programa Pânico, Zé Trovão disse que saiu do país por conta de ameaças. “Para resguardar a minha vida. Antes e sair esse mandado de prisão, estava sofrendo muitas ameaças nas redes sociais, em grupos de WhatsApp. Eles pegavam meu número, me jogavam em grupos e começavam a me dizer que iam me matar, que iam matar a minha família”, afirmou. O caminhoneiro disse ainda que não teve acesso ao processo e não sabe o motivo do pedido de prisão. “Nem eu, nem meu advogado tivemos acesso ao inquérito, não sei do que estou sendo acusado, como vou me defender? Não aceito minha prisão”, completou. Zé Trovão é monitorado pela Polícia Federal, que pediu a inclusão do nome dele na chamada lista de difusão vermelha, da Interpol.

*Com informações do repórter João Vitor Rocha 

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