Eduardo Bolsonaro diz que pretende fazer projetos de segurança pública tramitarem na Câmara

Deputado federal marcou presença em evento pró-armas em Brasília e afirmou que projetos pretendem acabar com a ‘saidinha’ de presos em datas especiais

  • Por Jovem Pan
  • 10/07/2022 10h17
Cleia Viana/Câmara dos Deputados Homem calvo de terno e gravata azul Deputado também disse acreditar que armas não irão influenciar na tensão causada pela polarização política

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediram a liberação das armas. Os manifestantes se concentraram na Catedral de Brasília na manhã deste sábado, 9. Com o apoio do trio elétrico, discursos começaram a ser feitos na Esplanada dos Ministérios. O encontro foi organizado pelo movimento Pró-Armas. Camisetas diziam que ‘não era sobre armas, mas sim sobre liberdade’. Era possível ver faixas em apoio a Bolsonaro. O filho do presidente da República, deputado federal Eduardo Bolsonaro, marcou presença neste evento e afirmou que pretende fazer com que projetos ligados à segurança pública possam tramitar na Câmara dos Deputados. “O Brasil hoje é mais seguro. Temos queda no número de homicídios, recorde de apreensão de drogas, e, se Deus quiser, semana que vem vamos votar aqui na Câmara dos Deputados os projetos de lei para acabar com a ‘saidinha’, com o ‘saidão’, equiparar o novo cangaço ao crime de terrorismo e outras medidas”, disse Eduardo.

O deputado federal também acredita que o fato de mais pessoas terem acesso a armas de fogo não devem aumentar a tensão a respeito da polarização política para a eleição deste ano. “Na verdade, eu não vejo tensão quando você tem mais armas legais. Até porque se alguém, com uma arma legal, fizer uma besteira, a coisa mais fácil que tem é capturá-la e colocá-la na cadeia”, disse o deputado, que também comentou o episódio recente envolvendo o homem que jogou fezes no ato de Lula: “Eu não apoio isso, acho que quem celebra esse tipo de atitude está dando um tiro pela culatra. Porque, se você apoia um ato desses, amanhã você não vai poder reclamar se for vítima da mesma coisa”.

Confira a reportagem na íntegra:

*Com informações da repórter Paola Cuenca

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