Elevação do nível de alerta para terrorismo foi por precaução, diz governo britânico

Índice agora está no segundo ponto mais alto, chamado de severo

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 04/11/2020 09h06 - Atualizado em 04/11/2020 11h40
EFE/EPA/ANDY RAIN - 03/11/20 Reino Unido Hoje é o último dia antes do segundo lockdown na Inglaterra e, com mais gente nas ruas, a atenção na segurança foi redobrada

O continente tem outras questões importantes para se preocupar, além das eleições americanas, nesta quarta-feira (4). Começando com o terrorismo, depois dos incidentes na França e na ÁustriaO governo britânico elevou o nível de alerta do país para o segundo ponto mais alto — chamado de severo. Isso significa que, para as autoridades britânicas, a possibilidade de um atentado no país é considerada muito altaO governo disse que a população deve ficar alerta — mas não alarmada — e que a medida foi tomada por precaução. A presença policial e de militares em pontos estratégicos do país está sendo reforçado neste momento. 

Hoje é o último dia antes do segundo lockdown na Inglaterra e, como tem mais gente nas ruas, a atenção na segurança também foi redobrada. A partir da quinta-feira (5) o país entra em confinamento de novo e as estatísticas do coronavírus continuam disparando. O Reino Unido registrou só na terça-feira (3) quase 400 mortes pela doença. A França teve 854 mortes por Covid-19 no último dia. Hungria e Holanda, que também vem registrando aumento expressivo na contaminação, anunciaram novas medidas de restrição de circulação para tentar conter o avanço da doença, que está fora de controle aqui na Europa. 

Eleições nos EUA

Os europeus também acompanham com atenção a apuração das urnas nos Estados Unidos na manhã desta quarta, todos ainda um pouco consternados com a confusão no processo do dito líder do mundo livre. Pesquisas de opinião por aqui indicam um claro favoritismo dos europeus pela vitória de Joe Biden, mas evidentemente os governos mantiveram posição neutra na disputa — porque é assim que funciona na diplomacia séria.

 No caso britânico, em específico, uma vitória do democrata poderia trazer alguns constrangimentos para Boris JohnsonBiden já pressionou o conservador pelo acordo do Brexit e sobre a fronteira das Irlandas. Mas Trump também não tem sido um interlocutor fácil, sobretudo nas negociações para um eventual acordo de livre comércio, que é o principal objetivo dos britânicos neste momento. 

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