Em live, Bolsonaro admite insatisfação de policiais rodoviários com veto a reajuste

Presidente também falou sobre mudanças na Carteira Nacional de Habilitação, como aumento no tempo de validade e a retirada da obrigatoriedade do simulador

  • Por Jovem Pan
  • 12/08/2022 06h31 - Atualizado em 12/08/2022 07h03
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Reprodução / Facebook Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro Presidente Jair Bolsonaro insinuou em sua live que as vacinas contra a Covid-19 poderiam estar relacionadas ao vírus HIV, que pode desenvolve a Aids em seres humanos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou a sua live semanal nesta quinta-feira, 11, abordando o tema do veto à destinação de dinheiro para reajuste e regulamentação de gratificação de carreiras policiais. O veto foi publicado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, na última terça-feira, 9. De acordo com o presidente, houve revolta entre servidores da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF): “Por que diz na LDO o reajuste específico para policiais? Por que não reajuste específico para o pessoal da Saúde? Para os médicos dos hospitais das Forças Armadas, por exemplo. Ou seja para quem for. Não leva a nada isso que estava na LDO, então foi vetado. Não soma e nem subtrai nada. Mas serviu para o pessoal bater na gente, teve gente da PF e da PRF revoltado”. Bolsonaro falou ainda sobre mudanças na Carteira Nacional de Habilitação, como aumento no tempo de validade, de cinco, para dez anos e a retirada do simulador, que era obrigatório e agora se tornou opcional. A multa para motoristas com faróis desligados em rodovias também foi retirada.

O presidente ainda destacou a redução dos radares nas rodovias, de 8 mil, para 2 mil. “Estamos com 2 mil [radares] por decisão judicial e vamos tentar negociar para diminuir mais ainda. Porque não pode o motorista ficar muito mais preocupado com ter um ‘pardal’, do que com a sinuosidade da pista”. Ao lado do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, Bolsonaro defendeu mudanças nas autoescolas que exigem aulas teóricas presenciais. A proposta defendida é que o aluno estude em casa, sem precisar comparecer a uma unidade escolar.

*Com informações do repórter Bruno Pinheiro

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