Em meio a impasse, Câmara deve votar MP do Auxílio Brasil nesta quinta-feira

Texto precisa ser votado por deputados e senadores até o dia 7 de dezembro para não perder a validade

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2021 07h15 - Atualizado em 25/11/2021 07h43
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Najara Araújo/Câmara dos Deputados Homem de terno azul discursa na Câmara Deputado Marcelo Aro, relator da MP, decidiu recuar após pressão do governo e fazer mudanças na proposta

A Câmara dos Deputados pode votar nesta quinta-feira, 25, a Medida Provisória do Auxílio Brasil. O deputado Marcelo Aro, relator da MP, decidiu recuar e fazer mudanças na proposta. Depois de muita pressão do governo e de alguns parlamentares, ele retirou do texto a possibilidade de reajuste anual do benefício vinculado à inflação. No entanto, o parlamentar conseguiu apoio para manter as demais mudanças, entre elas a exigência de zerar a fila de pessoas que têm direito a receber o auxílio, mas ainda não conseguiram. A medida provisória transforma, oficialmente, o Bolsa Família em Auxílio Brasil. No entanto, o texto precisa ser votado na Câmara e no Senado até o dia 7 de dezembro para não perder a validade.

Nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro esteve na Câmara para receber uma homenagem, o que provocou reações de seus apoiadores e adversários. Na saída do local, ele falou sobre a PEC dos Precatórios e afirmou que o governo está atuando com responsabilidade. “Não pode ser definitivo o auxílio emergencial, a União não aguenta esse endividamento enorme. Está tudo acertado para mais que dobrar o valor do antigo Bolsa Família, que passa de média R$ 192 para, no mínimo, R$ 400. A gente vai atender os mais necessitados no momento”, disse.

Assim como Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também voltou a defender a posição do governo em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e disse que o mercado precisa compreender a manobra feita para não furar o teto de gastos. “Parece razoável tirar uma nota um pouco mais baixa no fiscal, mas vamos para a dimensão política e a preocupação social: perfeitamente compreensível e pertinente. Espero que os mercados entendam isso.”

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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