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Em meio a novo apagão, Maduro admite negociação com os EUA

-FOTODELDÍA- CAR101. CARACAS (VENEZUELA), 24/01/2019.- El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), llega a la ceremonia de apertura al año judicial, este jueves en Caracas (Venezuela). Maduro se presentó a la sede del Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) para recibir el respaldo de los magistrados, en medio de la crisis de legitimidad que atraviesa y tras la autoproclamación del diputado Juan Guaidó como presidente encargado. EFE/Cristian Hernandez

Mais um blecaute atingiu a Venezuela nesta terça-feira (20), menos de um mês após o último apagão. Por volta de meio dia, no horário local, foram registradas quedas de energia na capital, Caracas, e também na região norte do país.

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As causas do apagão não foram divulgadas e a estatal Corpoelec não se pronunciou a respeito. No dia 22 de julho a hidrelétrica de Guri, principal geradora de energia no país, teve uma falha no sistema, segundo as autoridades, e deixou 23 estados no escuro.

O autoproclamado presidente interino Juan Guaidó se pronunciou pelo Twitter, criticando a postura da gestão chavista, afirmando que este é um reflexo de “anos de corrupção e indolência.”

Ainda nesta terça-feira, Nicolás Maduro confirmou as especulações sobre conversas entre representantes da Venezuela e dos Estados Unidos. O presidente norte-americano Donald Trump também se pronunciou a respeito das negociações.

O republicano afirmou que a Venezuela precisa de ajuda e comparou a atual situação de pobreza do país com a de 15 anos atrás, quando era uma das nações mais ricas.

Crise

Os apagões têm sido frequentes na Venezuela e expõem o cenário crítico em que o país está imerso. Há exatamente um ano, o governo de Nicolas Maduro anunciou um novo plano econômico para ajustar as finanças.

No entanto, em vez de melhorar a economia do país, houve uma significativa desaceleração. Atualmente, o salário-mínimo na Venezuela corresponde a R$ 11,15. Esse dado coloca o país abaixo da linha da miséria estabelecida pela ONU.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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