Em reunião do G20, chanceler brasileiro promete auxílio ‘quando possível’ para acelerar vacinação em países pobres

Durante a Cúpula, as empresas Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson concordaram em fornecer 3 milhões e meio de doses a preço de custo

  • Por Jovem Pan
  • 22/05/2021 07h18 - Atualizado em 22/05/2021 11h29
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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO O atual ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França O atual ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, colocou países da América do Sul como prioridade

Os líderes dos países do G20 e farmacêuticas se comprometeram a acelerar a campanha de vacinação contra Covid-19 em países pobres e vulneráveis. O acordo foi firmado na sexta-feira, 22, na Itália, durante a Cúpula Global sobre Saúde, que discute como evitar uma nova pandemia. As empresas Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson concordaram em fornecer 3 milhões e meio de doses a preço de custo. A União Europeia se comprometeu a doar pelo menos 100 milhões de imunizantes para países pobres até o final deste ano. O grupo ainda pretende investir 1 bilhão de euros para uma iniciativa que visa apoiar a produção na África. O Fundo Monetário Internacional (FMI) propôs 50 bilhões de dólares para garantir a proteção de 40% da população mundial até o final do ano.

A China deve doar 3 bilhões de dólares durante os próximos 3 anos para auxiliar países a se recuperarem da pandemia. O Brasil afirmou que pretende ajudar outros países “assim que possível”. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, o auxílio começaria pela América do Sul e, depois, África e “outras regiões”. França participou da Cúpula da Saúde no lugar de Jair Bolsonaro, que estava em viagem ao Maranhão. Os líderes do grupo assinaram a Declaração de Roma, com medidas para reduzir a desigualdade no acesso à imunização. O documento, no entanto, deixa de fora a suspensão de patentes. O acordo defende somente o licenciamento voluntário e a transferência de tecnologia. A declaração final também reforça a necessidade de investimento no sistema de saúde global, na vigilância de doenças humanas e animais e melhorias no compartilhamento de dados.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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