Na segunda semana do chamado esforço concentrado, apenas um projeto foi aprovado na Câmara. No total, a pauta tinha seis matérias, como a que altera o padrão nacional do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e a que acaba com o Fundo Soberano.
A única proposta analisada pelos deputados foi a que permite afastar imediatamente um agressor da vítima em caso de violência doméstica. Pela lei ainda em vigor, é preciso uma decisão judicial, que em muitos casos demora cerca de 48 horas para sair. Segundo o projeto aprovado, a própria autoridade policial já pode determinar o afastamento do agressor. A matéria vai para o Senado.
Já os senadores não se reuniram nesta semana e as próximas votações estão previstas apenas para o fim do mês. Na Câmara, só no início de setembro. Nenhum projeto polêmico deve ser votado até outubro.
Deputados e senadores têm passado o tempo quase todo fora de Brasília, envolvidos nas campanhas eleitorais. Com isso, são combinadas datas específicas para as votações. Mas nos últimos três dias, grande parte dos deputados apenas marcou presença nas sessões, sem permanecer no plenário para os debates e as deliberações.
*Com informações do repórter Levy Guimarães