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Entidades de classe da Polícia Civil paulista citam desafios que novo governador enfrentará no setor

Carro da Polícia Civil em frente à sede da corregedoria no centro de SP na manhã desta quarta; Mais de 20 oficiais são alvo da operação

O futuro governador do Estado de São Paulo encontrará desafios em várias áreas, sobretudo na Segurança Pública. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 63,9 mil pessoas foram mortas no Brasil em 2017.

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São Paulo, mesmo vivendo índices melhores que outros Estados da federação e mantendo queda de quase 17% nos últimos quatro anos, ainda registrou 4831 mortes violentas intencionais no ano passado.

E em todos os casos criminais, a presença da polícia é necessária. Mas a pergunta da classe é: com que qualidade?

Entidades como a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, a Adpesp, e o Sindpesp, sindicato da categoria, têm cobrado efetividade do futuro chefe do Palácio dos Bandeirantes.

Na esfera civil, os policiais dizem sofrer com o déficit de pessoal, por conta da carreira pouco atrativa nos salários e nas condições de trabalho.

Pelo interior, delegados acumulam cidades para atender e, segundo o sindicato, o déficit é de 707 profissionais no Estado.

Ao todo, somando as demais carreiras, a lacuna beira os 14 mil postos.

Os candidatos todos foram provocados com uma carta feita pelas entidades com propostas para a melhoria e qualidade do trabalho.

A boa notícia é que esse movimento rendeu reuniões e debates com os políticos, como explicou Gustavo Mesquita, presidente da Adpesp.

Raquel Gallinati, presidente do Sindicato, reforçou que a única ferramenta para mudar o panorama passa pela vontade política.

Além disso, o futuro governador de São Paulo terá que analisar outros temas, como a possível unificação das polícias, reposição de perdas salariais e a apreciação da lista tríplice indicada pelos profissionais para a escolha do delegado-geral.

Confira a cobertura completa das Eleições 2018

*Informações do repórter Fernando Martins

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