‘Não temos filtro nem censura’, afirma secretário de Cultura de SP

  • Por Jovem Pan
  • 21/09/2019 12h21 - Atualizado em 21/09/2019 12h22
Clara Angeleas/MinC Sérgio Sá Leitão foi o entrevistado do Jornal da Manhã neste sábado (21)

Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, classificou como injusta e “absolutamente fantasiosas” as acusações feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra ele, o ex-diretor e diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Christian de Castro Oliveira, e outros seis servidores por associação criminosa.

“Lamento que o MP esteja agindo com impulso meramente midiático e político defendendo justamente as correntes que dominaram a Ancine, a política cultural do nosso país, que durante muitos anos cometeram uma série de ilegalidade”, disse em entrevista ao Jornal da Manhã neste sábado (21).

Leitão ainda comentou as últimas ações em âmbito cultural que aconteceram recentemente no país, como a vistoria na Bienal do Rio de Janeiro, quando agentes municipais foram ao evento em busca de livros LGBT por determinação do prefeito Marcelo Crivella.

“Aqui no estado de São Paulo, por determinação do governador, nós não temos filtro nem censura. Nós temos mais recursos e priorização para a arte, cultura e economia criativa. Vamos expandir nossas atividades e investimentos sem qualquer tipo de filtro ou censura, nossa diretriz é dar conta da diversidade da produção cultural, considerando todos os gêneros, estilos, linguagem artística e meios de expressão”, afirmou o secretário.

Leitão fez questão de ressaltar a importância das instituições culturais federais. “É importantíssimo que o governo federal preserve as instituições federais de cultura, assim como as ações políticas que deram certo em gestões anteriores.”

Neste mês, o governo de São Paulo lançou o programa Juntos Pela Cultura. O projeto pretende destinar R$ 12,5 milhões a mais de 400 municípios pra realização de cinco iniciativas, entre elas a Virada SP, antiga Virada Cultural.

“Estamos fazendo uma mudança de paradigma, um salto de qualidade na atuação do governo do estado do campo da Cultura. Agora vamos atuar em parceria com os municípios [parar iniciar o programa]”.

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