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Covid-19: Escolas em Paraisópolis são transformadas em unidades de saúde

Médicos de la asociación de habitantes de Paraisopolis atienden en una ambulancia un sospechoso del coronavirus ayer martes, en Sao Paulo (Brasil). Abandonadas a su suerte por los poderes públicos desde sus orígenes, las mayores favelas de Brasil se han visto obligadas a contratar ambulancias, fabricar sus propias máscaras y crear toda una red solidaria para hacer frente a una crisis del COVID-19 que se prevé "demoledora". EFE/ Fernando Bizerra

Com o intuito de acolher moradores da comunidade de Paraisópolis infectados com a covid-19, 2 escolas estaduais situadas na Vila Andrade abriram as portas nesta terça feira (28).

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As instituições podem receber até 520 pacientes de baixa complexidade, que não receberão atendimento médico no local, mas um acompanhamento individual de enfermeiros e cuidadores.

Os pacientes passarão primeiro pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e caso forem diagnosticados, serão encaminhados para as escolas.

O idealizador do projeto, Gilson Rodrigues explica que o objetivo é isolar os doentes que moram em pequenas casas e correm o risco de contaminar os familiares.

“É praticamente impossível as pessoas fazerem quarentena com casas pequenas, com família bem numerosa, então nós percebemos que se não tivesse um espaço para isolamento, as pessoas poderiam sofrer muito mais. Nós estamos tirando o doente de seu familiar para preservar a família e a comunidade.”

Os pacientes doentes vão receber alimentação, que será feita por pessoas da própria comunidade e distribuída em marmita descartável. Ao todo, 137 moradores foram contratados para auxiliar no trabalho de comida, limpeza, e atendimento.

Márcia dos Santos de 41 anos é doméstica e diz que aceitou o novo desafio não só para ajudar, mas também para aprender.

“Eu me sinto feliz e orgulhosa por causa que eu tenho a minha família e através desse projeto aprendi muita coisa. Mais segurança, maneira de limpar certo. Nós estamos aqui para ajudar e sermos mais do que vencedores. Nós vamos ser mais do que vencedores nessa luta.”

Nesse momento de crise pela pandemia, as pessoas devem cuidar uma das outras. Mas o que todos querem é que essa pandemia passe logo.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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