Estudantes retomam aulas presenciais a partir de 8 de março na Inglaterra
Plano de reabertura do país será anunciado nesta segunda pelo primeiro-ministro Boris Johnson
O terceiro lockdown da Inglaterra começa a chegar ao fim, mas a reabertura completa do país ainda vai levar algum tempo. Com o plano de vacinação seguindo em ritmo acelerado e a queda nas estatísticas da pandemia já é possível retomar algum otimismo. O primeiro-ministro Boris Johnson apresenta nesta segunda-feira, 22, o plano de reabertura do país — que será dividido em quatro estágios. A prioridade é retomar as aulas presenciais. Os estudantes vão poder voltar às escolas a partir do próximo dia 8 de março. Nesta data também serão liberados os encontros entre até duas pessoas ao ar livre.
No final do mês que vem, a partir do dia 29 de março, a prática de esportes ao ar livre — como basquete, tênis e futebol — também será liberada. Assim como o encontro de grupos de até seis pessoas de no máximo dois endereços diferentes. O comércio não essencial só deve reabrir suas portas em abril. Até lá segue como está hoje. Somente supermercados, farmácias, adegas e lojas de material de construção, entre outras poucas exceções, funcionam. Viagens internacionais seguem proibidas e sem data de liberação — exceção feita aos deslocamentos a negócios. O mesmo vale para o trabalho remoto.
A recomendação continua sendo para que todos sigam em casa se possível. O governo conservador determinou quatro condições para levar a flexibilização adiante. O programa de vacinação precisa continuar nos trilhos. Redução drástica nas mortes causadas por Covid-19 e nas internações. A taxa de infecção não pode representar um risco de lotação para os hospitais e, por fim, o monitoramento das novas variantes. A Inglaterra está em seu terceiro lockdown, que teve início em janeiro. Na prática, o país convive com restrições desde março do ano passado. Os números da pandemia têm melhorado, mas os riscos ainda são grandes. A expectativa é de que toda a população britânica tenha recebido as duas doses da vacina contra a Covid-19 até setembro.
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