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Estudo vai mapear desigualdade na distribuição de médicos pelo Brasil

Médicos com especialização via pós-graduação, mas que não realizaram residência, poderão anunciar suas especialidades

O Brasil deve terminar o ano de 2020 com 500 mil médicos. No entanto, a distribuição destes profissionais ainda é desigual. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo iniciou uma pesquisa que vai ajudar a definir as necessidades de médicos no país.

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O coordenador do levantamento, Mário Scheffer, explica que o estudo vai ajudar a definir políticas públicas no setor da Saúde.

“Contribuir, subsidiar políticas públicas de formação de médicos, de decisão de abertura ou não de cursos de Medicina, de investimentos em determinadas especialidades e políticas que possam garantir uma melhor distribuição dos médicos.”

O estudo vai traçar o  chamado “cenário epidemiológico” e ajudar a entender os problemas de saúde mais frequentes no Brasil. Os dados vão levar em consideração as mudanças na dinâmica do crescimento populacional, como o envelhecimento.

O professor Mário Scheffer ressalta que o levantamento vai otimizar os investimentos no setor não só nas especialidades médicas, como também em infraestrutura.

“É muito importante definir quais são as necessidades do sistema de saúde desde a atenção primária, uais são as demandas de assistência médicas em todos os níveis de atenção.”

A pesquisa faz parte de um acordo assinado entre a Faculdade de Medicina da USP e a Fundação Faculdade de Medicina com a Organização Pan-Americana de Saúde e o Ministério da Saúde. Os resultados devem ser apresentados em dois anos.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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