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EUA e China discordam sobre sanções aplicadas contra a Rússia

O presidente dos EUA, Joe Biden, em reunião virtual com o presidente chinês, Xi Jinping, na Sala Roosevelt da Casa Branca, em Washington na última segunda-feira

As duas maiores potencias mundiais, Estados Unidos e China, mostraram mais uma vez que estão bem distantes de um entendimento em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, no leste europeu. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 11, após o encerramento do congresso do Partido Comunista, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, classificou como grave a invasão da Ucrânia pela Rússia. O premiê afirmou que Pequim pode ajudar, cumprindo um papel positivo pela paz no conflito e disse que a tarefa urgente, agora, é impedir que a tensão aumento ou saia do controle. Keqiang ressaltou, no entanto, que as sanções impostas à Moscou pela comunidade internacional causaria um dano à recuperação da economia mundial pós-pandemia e não era um interesse de ninguém.

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Nos Estados Unidos, a expectativa é de novas retaliações à Rússia pela invasão. Fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters dizem que a Casa Branca deve anunciar nesta sexta o aumento de tarifas comerciais em transações com os russos, no que poderia ser o fim das relações comerciais entre os dois países. Nesta semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a proibição das importações de petróleo, gás e carvão russo, levando a um aumento da cotação do barril a níveis históricos e uma preocupação de efeitos inflacionários globais. Na última quinta-feira, 10, uma porta-voz da Casa Branca informou que espera que o aumento nos preços da gasolina e da energia, em função da invasão russa, seja temporário.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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