Evolução do rádio e história da Jovem Pan são destaques no encerramento da Set Expo
Evento é o maior do segmento de novas mídias da América Latina; presença do veículo completa 100 anos no Brasil em 2022
Os 100 anos do rádio no Brasil fecharam a Set Expo, maior evento de blogcast e new media da América Latina. O diretor de conteúdo da Jovem Pan News, Carlos Aros, abordou a expansão da emissora, que é a maior rede de rádios do Brasil, com afiliadas em mais de 100 cidades do país. “A rede Jovem Pan, que encaminha para três décadas de existência em franca expansão, trazendo cada vez mais emissoras para dentro da rede, tanto com o modelo FM, de música, entretenimento, como no modelo News, em que são 24 horas de notícias, com uma programação local dedicada àquela região onde a rádio está inserida. E a gente trazer esse modelo, mostrar como a Jovem Pan conecta o rádio a demais plataformas, mostrando que a gente é muito mais do que rádio. Nós somos criadores de conteúdo, estamos de olho na nossa audiência, queremos nos manter conectados a nossa audiência, onde quer que ela esteja”, afirmou.
O coordenador de rádio da Set Expo, Eduardo Cappia, avalia a migração digital. “E a digitalização é presente, ela vem crescendo, é presente, é questão de hábito e não muda mais. Quem decide é o usuário final, que está na outra ponta. Questão técnica superada, porque a criação dos algoritmos, o fracionamento da própria publicidade individualizada vai dar viabilidade técnica e comercial a isso”, comentou. O sócio do tudoradio.com, Daniel Starck, reforça a expansão do mercado publicitário de rádio. “É impressionante como o rádio tem se adaptado às novas tecnologias. Na verdade, já vem do DNA dor rádio, ele se adaptando conforme a tecnologia vai avançando. Então, ele é muito fácil de embarcar e ele é muito popular. Então, por isso que, realmente, ele acaba agregando e endo as novas tecnologias como complemento. A gente vê pela atuação como da própria Jovem Pan, as redes que apresentaram aqui também, como é algo natural do rádio estar presente em todas essas novidades e acompanhar. E o principal, o público tem interesse em tudo isso, então o rádio está interessado onde o público está presente e está entregando conteúdo de qualidade para ele”, diz.
Em 100 anos de histórias, as emissoras de rádio trouxeram as transformações do Brasil e do mundo: Radionovela, esporte, transmissões jornalísticas, a prestação de serviço. A Jovem Pan, então, levou para a Set Expo a rádio que virou TV, o case do grupo que completa 80 anos justamente em 2022. No movimento de digitalização multiplataformas e as redes de rádio que avançam pelo Brasil, aliando o conteúdo local com a programação nacional. “É um momento importante para a gente discutir e pensar e repensar o rádio, que ao contrário do que muitos insistem em pregar, se mantém cada vez mais relevante, se mantém cada vez mais forte, como uma fonte de informação, como fonte de entretenimento, como uma plataforma estratégica para o mercado publicitário”, pontua Aros.
O diretor da rede Massa de rádio, Luiz Benite, reforça as mudanças no mercado de radiodifusão. “Você vê aí, hoje, uma Rede Jovem Pan, uma rede Massa, um grupo Bandeirantes, estão mais perto do Brasil porque rádio é muito localizado, tem a questão do localismo. Então sempre tem aquela mística: mas será que conversa com o local? E é exatamente isso o poder do rádio, conseguir conversar com o local. E, hoje, a gente consegue fazer isso através das redes. Esse é o grande ineditismo que as redes vem nesse novo momento. As redes, hoje, conseguem falar com o público local, mesmo sendo rede, esse é o grande salto e uma grande vantagem hoje das redes de rádio”, explica. O gerente técnico do Grupo Bandeirantes, Jean Pierre Vandresen, destaca o espaço local nas redes. “Você ter um dia hoje na sede, especialmente, de rádio, com painéis, com pessoas falando, tanto com tecnologia tradicional, como tecnologia de multiplataformas e coisa assim, é um dia muito especial. E muito feliz de participar desse painel e falar das nossas redes, todas as redes, as características e a força de cada rede, que mistura o nacional com o regional. Isso é muito importante e muito gratificante para nós todos”, diz
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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