Ex-ministro de Bolsonaro, João Roma diz que ida de Daniella Marques para a Caixa foi ‘acertada’
Para o parlamentar, nova presidente da instituição é uma mulher de muita competência e que representa bem as brasileiras
O ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro e atual pré-candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL-BA) concedeu uma entrevista ao repórter José Maria Trindade, da Jovem Pan News, em Brasília e comentou sobre a escolha do nome de Daniella Marques para ocupar a cadeira da presidência da Caixa Econômica Federal após a saída de Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual por várias funcionárias da instituição. Para Roma, a indicação de Marques foi acertada por ela ser muito competente e representar bem todas as mulheres do Brasil.
“O presidente Bolsonaro fez uma escolha muito acertada. Daniella é uma mulher de muita competência, ela nos ajudou muito, inclusive, na formulação e implantação do Auxílio Brasil, ela que trabalhava diretamente com o ministro Paulo Guedes. Então, eu tenho certeza que ela fará um trabalho muito importante à frente da Caixa Econômica e será também mais uma protagonista do espaço das mulheres na administração federal”, disse Roma. Sobre Guimarães, Roma disse ter contato profissional com ele. “Ele trabalhou no quesito de operacionalizar algumas coisas, mas o presidente Bolsonaro foi muito eficaz dentro de seu posicionamento e fez uma bela escolha, chamando Daniella, que é uma mulher competente, corajosa e que sabe exercer o papel e representar muito bem todas as mulheres do nosso Brasil”, completou.
Questionado também sobre o orçamento secreto, Roma defendeu que a definição de uso do recurso é atribuição do parlamento. “Cada um dos congressistas, deputados e senadores foram eleitos pelo povo brasileiro para definir as prioridades do governo de uma forma geral. O importante é que nós precisamos, cada vez mais, aperfeiçoar as instituições. Por um lado, é importante o orçamento impositivo, por outro, é importante você calibrar essa dosagem, para que isso também não chegue além, de alguma maneira, estar dificultando a operacionalização. Eu vejo que é muito virtuoso que a gente possa, cada vez mais, agir em relação ao orçamento com toda a transparência. E o Congresso Nacional faz parte, portanto, da definição do orçamento”, disse Roma.
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