Fábio Dantas afirma que, se eleito, fará grande auditoria nas contas públicas de Fátima Bezerra
Candidato ao governo do Rio Grande do Norte pelo Solidariedade participou de sabatina na Jovem Pan News
Em sabatina na Jovem Pan News, o candidato ao governo do Rio Grande do Norte Fábio Dantas (Solidariedade) criticou Robson Faria que foi governador do Estado entre 2015 e 2019 e que, agora, faz campanha com ele. Na época, Dantas era vice-governador. Questionado sobre essa relação, o candidato disse que sempre foi muito coerente, independente das pautas do Estado. “Tanto é que eu não indiquei sequer um secretário adjunto no governo, porque eu não quis indicar. Eu queria ter a minha independência para dizer, e concordar ou não, quando tivessem as nossas opiniões. E sempre foi assim, pautado o nosso mandato, sempre muito independente do ponto de vista de discutir as questões que eram importantes para o Estado. Tinha uma relação boa com todas as pessoas, com a classe política do Estado inteiro, mas sempre tive uma posição forte na questão das reformas. Eu acho que o Estado do Rio Grande do Norte tem governado sem participar de reformas… E isso eu digo desde 2010, quando fui eleito deputado estadual”, pontuou o candidato.
Dantas também falou sobre o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou mais evidente no último mês. “A candidatura naturalmente tem ligação com o campo nacional, mas eu vou ser eleito governador, quem vai dar expediente na governadoria serei eu. Ou outro que ganhe a eleição. Espero que seja a nossa candidatura. Quem vai dar expediente na governadoria vai ser eu, não vai ser nenhum presidente da República que vai fazer o dever de casa. Na questão do processo eleitoral, é importante, sim, que as candidaturas convirjam. Eu sempre declarei que votava [em Bolsonaro]. E a gente espera nos últimos dias, da eleição, dos últimos trinta dias, que realmente a eleição começou agora, semana passada, com a propaganda eleitoral gratuita. A gente espera crescer e passar para o segundo turno”, comentou.
O ex-deputado também explicou porque não assinou a agenda de propostas contra a corrupção no Estado. “Quando a gente chegou lá, os termos estavam prontos, não teria debate e nem discussão daqueles termos. Eu não concordava, porque, durante quatro anos, a governadora governa o Rio Grande do Norte, quem mais recebeu recursos, o governo que mais recebeu recurso nos últimos 40 anos, e foi recurso do governo federal, porque governo próprio, o Estado do Rio Grande do Norte foi o segundo pior em arrecadação no ano passado. Então, como um Estado que mexeu com muito recursos, eu fiz as auditorias, constatei diversas irregularidades que precisam de investigação, o Marco não participou, aí a gente é chamado para um evento só para assinar um papel… Não concordei. Eu achei que devia, inclusive, colocar pontos mais importantes lá no termo, e eles disseram que não podia, ou assinava daquele jeito ou não assinava. Eu não concordei. Não assinei. Vi que aquilo ali não era algo que estava querendo realmente apurar os próximos quatro anos ou os quatro anos que passaram. Eu quero que a gente faça, a partir de 1º de janeiro, uma grande auditoria nas contas públicas de Fátima Bezerra”,declarou.
*Com informações do repórter Victor Hugo Salina
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