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Falta de articulação do Governo evidencia disputa política com o Congresso

Uma intensa disputa política está em curso e os aliados mais próximos do presidente Jair Bolsonaro já falam em ameaça de impeachment. No Congresso, os líderes negam e a oposição diz que não dá para banalizar o instituto do impeachment, mas a predominância da política mudou de eixo.

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As manifestações contra o contingenciamento de R$ 1,7 bilhão no Ministério da Educação levou milhões às ruas em todo o país e, segundo avaliações políticos, ressuscitou antigos discursos e forças de entidades como a UNE.

Foi a primeira greve e o primeiro ato formal de oposição ao Governo. Os deputados se empolgaram e o Centrão está certo de que comanda o Congresso.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é apontado por aliados de Bolsonaro como articulador do movimento contra o presidente, mas os líderes falam abertamente de empoderamento do Congresso em espécie de parlamentarismo branco.

O discurso é que o Governo está errando demais e que em política não é sábio deixar espaços vagos.

O vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (PRB), representante da Igreja Universal, foi o responsável pela aprovação da convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Esse foi um marco na força dos partidos independentes que recebem apoio da oposição.

O presidente da República, hoje, está reduzido a pouco mais de 80 votos dos 513 deputados, o que pode complicar votações futuras.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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