Família de Moïse Kabagambe desiste de assumir quiosques na Barra da Tijuca

Parentes de jovem congolês espancado até a morte temem represália; dono de um dos estabelecimentos diz que não vai ceder

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2022 07h28 - Atualizado em 12/02/2022 07h29
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Reprodução/Polícia Civil Imagem divulgada pela polícia mostra homem agredindo congolês com pedaço de pau em quiosque no Rio Polícia Civil divulgou imagens da agressão ao congolês Moïse Kabamgabe

Os quiosques Biruta e Tropicália estão fechados desde o assassinato de Moïse Kabagambe. A expectativa da Prefeitura do Rio de Janeiro era que a família do congolês pudesse assumir a concessão até fevereiro de 2030. No entanto, os parentes estão com medo. Eles acham que podem receber represálias. Um dos concessionários disse que não pretende ceder o quiosque à família de Kabagambe e está travando uma briga na Justiça para manter o Biruta, que estava sendo explorado por um policial militar de forma ilegal e irregular. A Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Orla Rio, informou e que até agora não foi informada da decisão de uma suposta desistência da família e diz esperar uma reunião que vai acontecer na próxima semana para tomar ciência da situação. Também na próxima semana representante na Câmara dos Deputados vão até o Rio de Janeiro para o encontro a família. Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi espancado até no último dia 24, no quiosque Tropicália, no Posto 8, na Barra da Tijuca. A polícia fluminense ainda não concluiu as investigações. Três agressores já foram presos, mas os investigadores procuram agora testemunhas e outros personagens que estavam na cena do crime.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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