Família de Moïse Kabagambe desiste de assumir quiosques na Barra da Tijuca
Parentes de jovem congolês espancado até a morte temem represália; dono de um dos estabelecimentos diz que não vai ceder
Os quiosques Biruta e Tropicália estão fechados desde o assassinato de Moïse Kabagambe. A expectativa da Prefeitura do Rio de Janeiro era que a família do congolês pudesse assumir a concessão até fevereiro de 2030. No entanto, os parentes estão com medo. Eles acham que podem receber represálias. Um dos concessionários disse que não pretende ceder o quiosque à família de Kabagambe e está travando uma briga na Justiça para manter o Biruta, que estava sendo explorado por um policial militar de forma ilegal e irregular. A Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Orla Rio, informou e que até agora não foi informada da decisão de uma suposta desistência da família e diz esperar uma reunião que vai acontecer na próxima semana para tomar ciência da situação. Também na próxima semana representante na Câmara dos Deputados vão até o Rio de Janeiro para o encontro a família. Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi espancado até no último dia 24, no quiosque Tropicália, no Posto 8, na Barra da Tijuca. A polícia fluminense ainda não concluiu as investigações. Três agressores já foram presos, mas os investigadores procuram agora testemunhas e outros personagens que estavam na cena do crime.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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