Fernando Haddad vê Alckmin e França como ‘trunfos’ no interior de SP e pede foco na eleição de Lula no 1º turno
Petista aparece na liderança de todas as pesquisas de intenção de voto a menos de uma semana das eleições
O candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), participou de caminhada na Avenida Paulista neste domingo, 25, ao lado de Geraldo Alckmin (PSB) e Márcio França (PSB). O petista aparece na liderança de todas as pesquisas de intenção de voto a menos de uma semana para o primeiro turno. Mesmo assim, o candidato acredita que a campanha do PT pelo voto útil deve deixar sua candidatura em segundo plano e focar na eleição de Lula (PT) no primeiro turno. “Na verdade, a gente tem que hierarquizar os problemas. O problema mais importante que o Brasil tem é fazer o vira voto para o Lula e eleger Lula e Alckmin no primeiro turno e Márcio França senador. Não aceitar provocação de forma nenhuma e chegar até domingo que vem com a consciência de que todos nós temos que comparecer às urnas para votar”, declarou o ex-prefeito de São Paulo. A campanha de Haddad defende que o candidato tem uma larga vantagem na Capital e na Região Metropolitana. Já no interior, o petista conta com o apoio dos ex-governadores Alckmin e França, que podem ser o fiel da balança na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
“Eu até agradeço ao governador Alckmin, ao Márcio França e a vinda da Marina para a nossa campanha e para a campanha da presidente Lula. Porque essas pessoas tem muita experiência, uma respeitabilidade muito grande e colaboraram com o plano de governo, que é uma síntese das propostas do PSB, do PV, da Rede, do PSOL, do PC do B e do PT. Estamos cobrindo o Estado todo e nossas propostas dialogam com o Estado todo”, declarou. O receio das abstenções de voto, que vem pautando as falas de petistas ao longo dos últimos dias, também foi abordado por Haddad. O candidato ao governo pediu a presença da população brasileira nas urnas: “Graças a Deus o voto é secreto e cabe a cada um e a cada uma ir à urna eleitoral e votar naquilo que a consciência determinar, sem medo de ser feliz. Não podemos ter medo de ser feliz porque a alternativa é o pesadelo por mais quatro anos. As pessoas querem acordar desse pesadelo e acordar dia 2, para que adiar 28 dias o fim de um pesadelo se você pode liquidar ele no dia 2?”.
*Com informações do repórter João Vitor Rocha
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.