Fim de ano no comércio deve ter maior número de vagas temporárias desde 2013, diz CNC

Empresários esperam abrir 109,4 mil novos postos de trabalho em todo o Brasil para dar conta do aumento previsto nas vendas

  • Por Jovem Pan
  • 28/10/2022 10h42
Márcio Fernandes de Oliveira/Código Imagem/Estadão Conteúdo Vacinação em massa e reformas estruturantes são apontadas por especialistas como os principais meios de estimular a criação de emprego no país Apesar do surgimento de novas vagas, cerca de 11% das pessoas contratadas temporariamente devem ser efetivadas segundo dados da CNC

O comércio neste final de ano será aquecido e com expectativa de geração de novos empregos temporários. Os empresários esperam abrir 109,4 mil novas vagas para dar conta do aumento previsto nas vendas, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Trata-se da maior oferta de trabalho temporário em nove anos, quando em 2013 foram abertos 115,5 mil postos. Segundo dados da CNC, cerca de 11% das pessoas contratadas temporariamente devem ser efetivadas. A taxa é menor, quando comparada com o final de 2021, quando o setor de varejo efetivou cerca de 15% dos contratados. Após o natal de 2021, o varejo ainda estava repondo as vagas fechadas na pandemia da Covid-19. Agora, a tendência é de efetivação para começar 2023 em alta. Os dados da CNC mostram que a concentração de novas vagas está no Sudeste e no Sul. São Paulo deve gerar 30.300 vagas, seguido por Minas Gerais (12.200), Paraná (8.900) e Rio de Janeiro (8.000). Estes quatro estados concentrarão 54% da oferta de trabalho temporário no país durante este período. Os números da CNC são baseados em levantamentos de admissões e levantamentos do comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

*Com informações do repórter Maicon Mendes

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