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Governadores pedem parte do fundo da Lava Jato para combater incêndios

Mata pegando foto no dia 24 de agosto durante incêndios na Amazônia, região de Porto Velho (RO)

Governadores da Amazônia querem que R$1 bilhão do fundo da Lava Jato seja usado para a preservação da floresta. Nesta quarta-feira (27), os governadores do Amapá, Waldez Góes, e de Roraima, Antônio Denarium, participaram de uma reunião no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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Além de Moraes, que é o responsável por definir a destinação do dinheiro, também estiveram presentes autoridades como os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia. Waldez Góes, que também é presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, explicou como o montante seria dividido.

No total, o fundo é de aproximadamente R$ 2,5 bilhões. O montante é decorrente do valor pago pela Petrobras em um acordo com autoridades dos Estados Unidos no âmbito da Lava Jato. Além desse dinheiro, os governadores da região esperam auxílio financeiro dos países do G7 e do Fundo Amazônia para combater os incêndios florestais.

Em relação ao Fundo Amazônia, eles têm defendido que o valor passe a ser gerido pelo Banco da Amazônia em substituição ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Em resposta, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que o banco está à disposição para continuar administrando o dinheiro.

Segundo os governadores da região amazônica, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que preside o comitê gestor, deve apresentar uma nova proposta de gestão e de prioridades do fundo.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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