Enquanto até líderes governistas na Câmara dizem a Michel Temer que não há como votar a reforma da Previdência, a reforma política ganha a prioridade total e será votada ainda neste mês na Câmara.
Um debate rápido, e o acordo vai garantir a votação de pelo menos parte do projeto. Todos os partidos estão interessados no financiamento de campanha eleitoral. Um fundo nacional, com dinheiro público, será criado para financiar a política.
O voto distrital e, aí, a estratégia dos partidos muda radicalmente. Serão poucos candidatos e só os que realmente tenham chances de vitória seriam financiados.
O projeto prevê ainda o fim do vice e os presidentes da Câmara e do Senado ganhariam benefícios, hoje exclusivos do presidente da República. Como todos os partidos estão interessados, é possível que o projeto de reforma política seja aprovado neste mês na Câmara e em setembro no Senado.
*Informações do repórter José Maria Trindade