Depois de 10 dias de embargo, o Brasil vai voltar a exportar carne bovina para a China. Os embarques foram suspensos no início deste mês depois da notificação de doença da vaca louca em Mato Grosso.
A suspensão automática é prevista em um acordo firmado em 2015 entre os dois países, no qual o Brasil se comprometeu a interromper as exportações quando fosse notificado algum caso desta doença, constatada em uma vaca de corte de 17 anos.
O Ministério da Agricultura informou que todo o material de risco específico para a doença foi removido do animal durante um abate de emergência e incinerado no próprio matadouro.
A Pasta destacou que não há “risco para a população” e que a classificação para a doença não será alterada e continuará como “insignificante” no país.
A ministra Tereza Cristina comemorou a decisão. “Isso é um reconhecimento ao trabalho do Ministério da Agricultura e do Itamaraty, que trabalharam incessantemente de maneira transparente e com governança apra que esse episódio fosse encerrado o mais rápido possível”, disse.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, a China é o principal mercado para carne do Brasil em termos de faturamento.
Somente no ano passado, os embarques de carne bovina para aquele país somaram quase US$ 1,5 bilhão. Durante os 10 dias de embargo da China, as exportações de carne bovina continuaram normalmente para os demais países que compram o produto brasileiro.
*Com informações da repórter Nanny Cox