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Governo aplicou R$ 36 milhões em multas ambientais no 1º mês de Operação

Mata pegando foto no dia 24 de agosto durante incêndios na Amazônia, região de Porto Velho (RO)

Os órgãos do Governo Federal aplicaram mais de R$ 36 milhões em multas ambientais no primeiro mês da Operação Verde Brasil. Foram utilizados no combate aos incêndios e aos crimes ambientais na Amazônia mais de 8 mil militares e integrantes de agências municipais, estaduais e federais; 143 viaturas; 12 aeronaves; e 87 embarcações.

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Todo esse aparato contribuiu para o combate a 571 focos de incêndio por meio terrestre e a 321 por meio aéreo. A grande maioria deles, como explica o coordenador de combate do ICMBio, Christian Berlivek, criminoso. “Nessa época, com céu azul, não temos chuva. Então não temos raios. A maior parto de fogo é de origem humana. Têm aqueles que são passíveis de autorização e os que não são.”

A operação, autorizada pelo presidente da República, implicou nas apreensões de 63 pessoas, de 28 veículos e de mais de 20 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Além disso, 4 madereiras ilegais foram interditadas, 8 pontes e 15 acampamentos clandestinos destruídos, e 112 termos de infração aplicados.

Números que, na avaliação do Governo Federal, mostram o sucesso do uso das forças armadas no combate aos incêndios e aos crimes ambientais.

De qualquer forma, como explica o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, os trabalhos continuam. “Nós temos preocupação no norte do Mato Grosso, sul do Pará, Tocantins e Maranhão. Inclusive, fora da Amazônia Legal.”

Balanço

O balanço do primeiro mês da Operação Verde Brasil foi divulgado pelo Governo Federal nesta segunda-feira (23) no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, que fica em Brasília. No local está instalada uma complexa infraestrutura tecnológica, composta por subsistemas integrados de sensoriamento remoto, radares, estações meteorológicas e plataformas de dados.

Segundo o Governo, o Sistema de Proteção da Amazônia é capaz de promover o completo monitoramento da região, integrar informações e produzir conhecimento em tempo muito próximo ao real.

De qualquer forma, é bom deixar claro que os dados utilizados por esse sistema para determinar ações de combate a incêndios ou crimes ambientais são os mesmos – e vem dos mesmos satélites – nos quais se embasa o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – questionado pelo presidente da República.

*Com informações do repórter Antônio Maldonado

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