Governo corre risco de sofrer apagão fiscal em 2032 devido à alta de gastos
Segundo relatório do Tesouro Nacional, a União dispõe de cerca de R$ 123 bilhões para despesas discricionárias em 2025, mas valor pode cair para R$ 3 bilhões em oito anos
O governo brasileiro pode enfrentar um apagão fiscal em 2032, conforme revelado pelo relatório de projeções fiscais divulgado pelo Tesouro Nacional. O documento aponta que o espaço para despesas não obrigatórias pode praticamente desaparecer até essa data, o que deixaria o Executivo sem recursos suficientes para manter a máquina pública em funcionamento. Atualmente, o governo dispõe de cerca de R$ 123 bilhões para despesas discricionárias em 2025. No entanto, segundo as projeções do Tesouro, esse valor pode cair drasticamente para apenas R$ 3 bilhões em 2032.
Além disso, a dívida bruta do país deve começar a cair apenas após 2027, com uma estabilização prevista para 2028 e uma redução efetiva a partir de 2029. Esses dados não consideram o pacote fiscal em tramitação no Congresso Nacional, que ainda não foi incorporado às projeções. O relatório do Tesouro Nacional, que traz as projeções fiscais para 2024, destaca a necessidade de ações concretas para evitar o apagão fiscal.
*Com informações de Marília Ribeiro
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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