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Governo vai manter prioridade para pacientes graves em testes, diz secretário

Rio abre inscrições para voluntários da área de saúde ajudarem no combate ao coronavírus

Os laboratórios Centrais de Saúde Pública de todos os estados e do Distrito Federal já podem fazer exames para diagnosticar o novo coronavírus. Até então, apenas a Fiocruz, no Rio de Janeiro; o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; e o Instituto Evandro Chagas, no Pará, realizavam os testes específicos para a covid-19.

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Segundo o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, a meta agora é ampliar a capacidade brasileira em identificar o vírus. “Apesar da emergência ser tão preocupante para a sociedade, ela vai deixar legados importantes. Uma delas é a capacidade laboratorial.”

O secretário também ressalta que toda a rede nacional de laboratórios será automatizada, começando pelo Laboratório Central do Pará.

Nesta quarta-feira (18), a capital, Belém, registrou o primeiro caso confirmado do novo coronavírus no estado.

Segundo o governador Helder Barbalho, o paciente foi infectado durante viagem ao Rio de Janeiro. “Nós já fizemos contato com o paciente. Ele está em seu domicílio, esteve hospitalizado e a condição de saúde está sob controle, estável. Ele tem 37 anos.”

Ainda de acordo com o secretário Wanderson de Oliveira, apenas pacientes com sintomas ou casos graves serão testados para o coronavírus. “Não existe nenhum lugar no mundo que testa todas as pessoas. Não tem suprimento para isso.”

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 15 mil testes produzidos pela Fiocruz já foram distribuídos aos Laboratórios Centrais. Outros 10 mil devem ser enviados até o fim da semana.

A expectativa é que a pasta tenha quase 1 milhão de testes disponíveis em um prazo de 2 meses.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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