Gravações do condomínio, reforma administrativa, PSL: Confira como foi o fim de semana de Bolsonaro
Nesta fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro disse que pegou a gravação do condomínio Vivendas da Barra, onde possui uma casa no Rio de Janeiro, com áudio das ligações feitas entre a portaria e moradores. Ele não chegou a esclarecer quando obteve as gravações, mas acredita que havia risco de adulteração.
Os líderes da oposição na Câmara e no Senado vão representar contra o presidente na Procuradoria-geral da República por obstrução de Justiça. Para eles, Bolsonaro se apropriou ilegalmente do material. Os parlamentares também vão pedir que seja determinada a devolução das gravações e que todo o conteúdo seja periciado.
Jair Bolsonaro nega que tenha cometido alguma ilegalidade.
Reforma administrativa
Também no fim de semana, Bolsonaro confirmou um dos temas mais polêmicos da reforma administrativa, a ser entregue pelo Governo nos próximos dias: a reestruturação das carreiras dos servidores públicos.
A ideia é acabar com a estabilidade na maioria das categorias, da forma como ela está hoje. A tendência é que o projeto preveja a contratação de novos servidores pelo regime CLT para, possivelmente após um prazo, eles atingirem a estabilidade. Segundo membros da equipe econômica, esse período pode ser de 10 anos.
Bolsonaro destacou que essas regras só valeriam para os futuros contratados e que algumas categorias, como os militares, ficariam de fora.
Candidaturas laranjas
Na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro também foi questionado sobre denúncias de supostas irregularidades em candidaturas do PSL nas eleições do ano passado – especialmente em Pernambuco.
Ele alega desconhecer o assunto porque passou boa parte da campanha no hospital ou em casa, se recuperando do atentado sofrido. Sobre sua atual situação partidária, o presidente fez uma metáfora para reforçar que está em busca de um novo partido.
Jair Bolsonaro aproveitou o fim de semana para ir em uma concessionária em Brasília buscar uma motocicleta encomendada por ele. De acordo com o presidente, o veículo foi comprado com o próprio cartão de crédito – sem usar o corporativo.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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