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Guedes prevê queda de 4% do PIB se isolamento persistir até o meio do ano

DF - SEMINÁRIO-E-AGORA-BRASIL - GERAL - O Ministro da Economia Paulo Guedes durante seminário "E agora Brasil?", promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico em Brasília (DF), nesta segunda-feira (8), para falar sobre os 100 dias do governo Bolsonaro. 08/04/2019 - Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou em videoconferência com senadores da bancada do Podemos que o PIB do Brasil poderá recuar em até 4%, caso passe do mês de julho o isolamento social proposto como forma de reduzir o contágio do novo coronavírus.

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O senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná destacou alguns pontos da conversa com o ministro, que afirma não ser possível fazer previsões, mas trabalha com possíveis cenários para a economia.

“Um cenário otimista é que a curva da epidemia chega no pico em junho ou julho, cai e a economia retoma em agosto. É otimista, nós terminaríamos o ano com o PIB não crescendo ou caindo um pouquinho. A hipótese pessimista é que a epidemia se prolonga e a economia demora mais para retomar. Nesse caso, ela poderia cair 2,5%, 3,5% ou 4%. Não é possível prever, tudo depende da evolução da epidemia.”

A reunião contou com outros senadores, além de representantes do Podemos. Eram sete presentes na reunião, entre integrantes do Cidadania, Rede e do Podemos, chamados de Grupo Muda Senado.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues , da Rede do Amapá, foram mais de três horas de debate virtual, em que Guedes não se negou a responder as perguntas e traçou uma perspectiva realista. Para Randolfe o momento exige união na tentativa de recuperar a economia.

” Tem três prioridades: salvar vidas, proteger os mais pobres e, por fim, salvar as empresas. Considero a expectativa na retração de 4 a 5% como realística. Mais do que nunca é necessário todas as forças políticas juntas para salvar vidas.”

O ministro indicou aos parlamentares que o governo já colocou mais de R$ 800 bilhões para ações nas duas primeiras semanas de pandemia.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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