Heleno e Abin negam ao STF produção de relatórios para defesa de Flávio Bolsonaro
Esclarecimentos atendem determinação da ministra Cármen Lúcia, relatora do caso no Supremo
O ministro do gabinete de segurança institucional, Augusto Heleno, e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), enviaram nesta terça-feira, 16, respostas sobre suposta produção de relatórios que auxiliasse a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no caso das rachadinhas na Alerj, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. As manifestações atendem determinação da ministra Cármen Lúcia, relatora do caso. O caso envolvendo os órgãos governamentais veio à tona após reportagem publicada pela revista “Época” na semana passada. Com isso, a Rede Sustentabilidade acionou o Supremo Tribunal Federal (STF).
Augusto Heleno negou a produção de relatórios e afirmou não ter como se manifestar sobre um documento, cuja existência e teor, desconhece. O ministro ainda atacou o STF dizendo que o órgão tem motivação política e visa “atingir a honra e a imagem dos envolvidos”. A Abin também negou a existência do documento. O relatório disse que não existiu qualquer ato produzido institucionalmente pela agência tendente a produzir os relatórios citados na reportagem. A agência cita que o jornalista daquela publicação seja citado para apresentar os documentos. Também nesta terça, o procurador-geral da república, Augusto Aras, disse que são “graves” as acusações contra os órgãos do governo e pediu esclarecimentos. Aras disse também que o Ministério Público vai ter de fazer a investigação.
*Com informações do repórter Fernando Martins
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.