Imagens aéreas da Jovem Pan mostram rastro de destruição e aumento das áreas de risco no litoral norte de SP

Repórter Beatriz Manfredini, da Jovem Pan News, sobrevoou áreas atingidas pelos deslizamentos de terra ocorridos em São Sebastião após os temporais

  • Por Jovem Pan
  • 01/03/2023 07h02 - Atualizado em 01/03/2023 08h21
Reprodução/Jovem Pan News Imagens aéreas flagraram encostas onde ainda persiste o risco de deslizamentos de terra Imagens aéreas flagraram encostas onde ainda persiste o risco de deslizamentos de terra

O número de áreas de risco ainda tem aumentado em São Sebastião. Desde que fortes chuvas atingiram a cidade do litoral norte de São Paulo, na madrugada do dia 18 para o 19 de fevereiro, o solo fica mais encharcado, o que eleva o risco de deslizamentos. Nove dias depois da tragédia, a repórter Beatriz Manfredini, da Jovem Pan News, sobrevoou a costa sul de São Sebastião e flagrou uma camada de lama por cima das praias e um rastro de destruição nos morros onde a vegetação cedeu por causa dos deslizamentos. Além disso, também é possível observar carros completamente enterrados e casas destruídas. Dos 64 óbitos registrados na cidade, 49 foram no Sahy, 9 em Juquehy, 5 em Boiçucanga e um em Camburí. Até que as pessoas possam se mudar, a recomendação é que deixem as áreas de risco e sigam para abrigos. Desde o início desta semana voltou a chover forte na região e, de acordo com a Defesa Civil, até quinta-feira, 2, um acumulado de 50 mm de chuva deve cair.

O prefeito do município, Felipe Augusto (PSDB), disse que pelo menos cinco áreas fora das zonas de risco devem ser disponibilizadas para construção de moradias e que outras duas ainda estão em análise: “Em Topolândia já tem uma área destinada de cerca de 10 mil m² e nós estamos transferindo a titularidade para o governo do Estado. A CDHU já está estudando, junto com o governo federal, através do Minha Casa, Minha Vida. Tem uma segunda área no Barequeçaba que será destinada a pessoas que perderam também as suas casas em enxurradas. Sempre lembrando que essas áreas não terão aí o transbordo, ou seja, moradores de outros bairros que serão trocados para esses bairros, não”.

“Então, Topolândia atende os moradores de área de risco de Topolândia, e o Barequeçaba atende os moradores de áreas de risco e que perderam suas casas no Barequeçaba. Em Maresias tem duas áreas que vão atender os moradores de áreas de risco de Maresias, que são mais de 400, entre áreas de risco, áreas de proteção permanente e áreas de proteção ambiental. E também essa área agora que foi desapropriada pelo governo do Estado de São Paulo na Vila Sahy, que é a única área plana que resta na região em condições de segurança”, detalhou o prefeito.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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